Resumo Frigotto
Ref. (FRIGOTTO, 2010, cap. I).
No texto “A educação como campo social de disputa hegemônica”,o autor, Gaudêncio Frigotto faz uma breve introdução situando o leitor sobre a natureza histórica do embate e a seguir redige sobre a problematicidade que tem esse embate nas formas atuais da sociabilidade capitalista. Frigotto fala sobre a questão educativa e a estratégia reiterativa da segmentação e do dualismo como forma de subordinar os processos educativos aos interesses da reprodução das relações sociais capitalistas. Para o autor o caráter subordinado das práticas educativas aos interesses do capital historicamente toma formas e conteúdos diversos, na medida que o sistema capitalista se solidifica e os sistemas educacionais se estruturam, assume nitidez a defesa da universalização dualista, segmentada: escola disciplinadora e adestradora para os filhos dos trabalhadores e escola formativa para os filhos das classes dirigentes. Segundo o autor, o caráter perverso da subordinação das práticas educativas aos interesses do capital acontece também no Brasil onde o estado é estruturado como uma espécie de Deus Janus que tem uma dupla face: uma privada e outra pública, que atua em função desta; historicamente tem se constituído no grande fiador de uma burguesia oligárquica. Num segundo momento do texto o autor fala sobre o contexto em que a educação é alçada ao status de capital humano e os caminhos que assumiu a crítica a esta perspectiva no campo educacional, no Brasil. Segundo o autor a ideia de capital humano é uma “quantidade” ou um grau de educação e de qualificação, tomado como indicativo de um determinado volume de conhecimentos, habilidades e atitudes adquiridas, que funcionam como potencializadoras da capacidade de trabalho e de produção. O autor ainda cita vários autores que criticaram a educação como capital