Alienação Moral
BIOGRAFIA
Nascido Emanuelis
Lévinas no seio de uma família judaica, o pai um livreiro,
Levinas logo teve contato com os clássicos da literatura russa. Aos doze anos, na Ucrânia, assiste à revolução de Outubro (1917). Mais tarde, estabelece-se na França (1923) e inicia seus estudos de filosofia em Strasbourgg. Dirigindose a Friburgo(1928-1929. No ano seguinte, apresenta sua tese de doutorado.
Retorna a Paris até que, tendo eclodido a II Guerra Mundial (1939), é capturado e feito prisioneiro pelos alemães. Exilado por cinco anos, não poderá mais esquecer a marca do ódio do homem contra o outro homem deixada pela violência nazista. No cativeiro foi escrita grande parte de sua obra De l’Existence à l’Existant (1947), publicada dois anos após o fim da guerra. Durante dezoito anos (1946-1964), dedica-se à direção da Escola Normal
Israelita Oriental de Paris. Nesse período publica sua grande obra Totalité et
Infini (1961), a qual representa um momento de síntese das investigações a que vinha se dedicando até então. Difficile Liberté (1963) aparecerá dois anos depois, enfocando questões sobre o judaísmo. Leciona depois na universidade de Poitiers (1964-1967), na de Paris-Nanterre (1967-1973) e na de Paris- Sorbonne. Faleceu em Paris em dezembro de 1995.
CITAÇÃO EMMANUEL LÉVINAS
“VIVER PARA O OUTRO’’.
Em geral, quando nos vemos como indivíduos, temos uma certeza: somos nós e o mundo. O “eu” percebe o mundo e os entes do mundo como coisas. Dividimos o mundo entre entes importantes, e entes que não são importante, entes que amamos e entes que não amamos, entes que fazem parte de nossas vidas e entes que ignoramos por completo.
Dessa maneira, categorizamos o mundo e damos sentido a tudo.
Por exemplo, no livro A menina que roubara livros, de Markus Z. , a personagem principal guarda livros, mesmo sem saber ler, pois eles significam a presença do irmão e da mãe, isto é, o sentido doa livros não foi atribuído pelo texto, mas pela analogia que a