Resumo - fordismo
As ideias de Taylor receberam críticas favoráveis e contra. A indústria e o governo aprovavam, mas os trabalhadores, a imprensa e os políticos reagiram negativamente. As críticas desses segmentos da sociedade fundamentavam-se em dois receios: aumentar a eficiência provocaria desemprego e a administração científica nada mais era do que uma técnica para fazer o operário trabalhar mais e ganhar menos.
A repercussão das críticas provocou a convocação de Taylor ao Congresso americano para depor a respeito da administração científica. O inquérito terminou com a proibição do uso de cronômetros e pagamentos de incentivos, mas as demais técnicas da administração científica foram preservadas, resultando em grandes ganhos de eficiência na produção de armas e munições.
Nos anos que se seguiram a administração científica passou por altos e baixos. Pessoas desqualificadas ajudaram a divulgar a imagem da administração científica como proposta fria e calculista, que enxergava os seres humanos como meras peças do processo produtivo.
Apesar das críticas e dos desvios dos charlatães, o movimento rapidamente ganhou popularidade nos Estados Unidos e depois em todo o mundo, expandindo-se metodicamente pelas décadas seguintes. Em 1917, os franceses estavam aplicando intensamente os princípios de Taylor no esforço de guerra.
Em muitos outros países, as ideias de Taylor despertaram grande interesse e motivaram a criação de organizações para estudar e divulgá-las. No Brasil foi fundado um instituto em São Paulo pra essa finalidade nos anos 30. Na então recém-nascida União Soviética, Lênin esteve entre os grandes advogados do taylorismo. Segundo Lênin, o taylorismo deveria a qualquer custo ser adotado como forma de aumentar a produtividade do trabalhador soviético.
Nos anos 50, os japoneses retomaram as ideias de Taylor para renovar sua indústria e criaram o conceito de kaizen (aprimoramento contínuo). Os resultados alcançados com a aplicação dessa técnica fariam