Resumo Do Fordismo
Após a reconstrução da Europa e do Japão, no final dos anos 60, o fordismo começou a demonstrar indícios de sérios problemas estruturais. Com as economias reconstruídas, esses países deixaram de ser consumidores da indústria americana e passaram a constituir mercados concorrentes na busca por novas fronteiras.
Também nessa época, começaram as políticas de substituição de importações nos países do Terceiro Mundo, particularmente na América Latina. Juntamente com os Tigres Asiáticos, esses países, com seus contratos de trabalho fracos ou inexistentes, passaram também a entrar na concorrência internacional da busca por mercados.
O período de 1965 a 1973 tornou cada vez mais evidente a incapacidade do fordismo e keynesianismo de conter as contradições inerentes ao capitalismo. O modelo fordista se mostrava rígido em sua demanda por investimentos de capital em larga escala em mercados onde apenas se presumia o crescimento estável do mercado de consumo. Os compromissos do Estado para manter a legitimidade do sistema na forma de programas de assistência evidenciaram as práticas keynesianas como inflacionárias. Quando se tentava superar de alguma forma a rigidez dessas praticas, se esbarrava no poder e nas reivindicações da classe trabalhadora.
O mundo capitalista estava sendo afogado pelo excesso de fundos, resultado da política de emissão de moeda com o intuito de honrar os compromissos do Estado americano. Com as áreas produtivas reduzidas para investimento, esse excesso significava forte inflação.
No ano de 1973 uma crise dos mercados imobiliários se anunciava nos países capitalistas avançados. Com a guerra árabe-israelense, a OPEP aumenta vertiginosamente os preços do petróleo e os árabes embargam a exportação de petróleo para o Ocidente. Com restrição na principal matriz energética, os custos de produção aumentam e geram estagnação das principais economias do mundo capitalista. Aliado à forte inflação, esse fenômeno ficou