"resumo" Dois tratados sobre o governo john locke
JOHN LOCKE
O texto inicia com uma reflexão de poder e domínio, lembrando a idéia de soberania, com intuito de descrever a igualdade, mas antes o poder, entre eles o poder político que se fundamenta em editar leis com penas.
Indica as considerações de seu amigo Hooker, afirmando que como os homens estão numa mesma condição natural às ações devem ter a mesmas medidas, fazendo de uma evidente obrigação a reciprocidade do amor e da caridade, mas não somente as ações boas devem ser recíprocas também as ações de maldade. A lei da natureza dos homens tão citada no texto consiste na lei em que todos sendo iguais ninguém deve prejudicar a outrem em sua existência, incluindo alguma forma de uso do outro como se faz com as criaturas de classes inferiores a do homem. O objetivo dessa lei, além da paz na comunidade dos homens é a preservação da humanidade, mas isso só acontece se cada homem assumir sua responsabilidade que é de também conter os transgressores, ou seja, impedir que certos indivíduos continuem ameaçando a vida da humanidade com suas atitudes contrária a lei da natureza.
A punição aos transgressores pode ser realizada por qualquer homem, pois nesse estado de perfeita igualdade não existe aquele indivíduo que é superior a outro. Sendo assim, qualquer homem tem o direito de punir e a responsabilidade de executar a lei. Quando o indivíduo torna-se um infrator é interpretado como alguém que está vivendo outra regra que não seja a da igualdade que é fixada por Deus para o bem da humanidade.
A seguinte frase faz um resumo de forma objetiva o que a lei da natureza afirma: aquele que derramar o sangue do homem, pelo homem terá seu sangue derramado. A punição tem o objetivo de causar no transgressor o arrependimento e de aterrorizar os outros homens a não terem o mesmo comportamento.
Com o surgimento de paixão e da vingança no homem, a punição poderá tornar-se severa demais e não alcançar assim o seu objetivo, para isso