Resenha: john locke e o individualismo liberal
Francisco Weffort inicia seu propósito de dissertar sobre as idéias de Locke com breve explanação da Revolução Inglesa, de onde partiram suas ideias liberalistas iniciadas na luta contra o absolutismo. Sobre O Individualismo Liberal, descreve Locke como o grande opositor da dinastia dos Stuart que por causa disso, se refugiou na Holanda, retornando após a queda da monarquia e, em 1689, publica suas principais obras, dentre elas OS DOIS TRATADOS SOBRE O GOVERNO CIVIL. O autor faz um breve comentário sobre a vida de Locke, ressaltando sua importância como fundador do empirismo, doutrina sobre a qual todo conhecimento deriva da experiência.
No Segundo tratado acerca da tese de Locke, assegura que somente com o consentimento dos governados o poder político poderia ser legitimado, embora conteste a obra de Robert Firmer em que defende que Deus seria o outorgante da autoridade e dos direitos divinos dados aos monarcas. Até mesmo Norberto Bobbio considerou esse Segundo tratado uma completa e total formulação da teoria do Estado Liberal.
Sobre o estado de natureza o autor fala da convergência de idéias dos representantes da teoria dos direitos naturais, Hobbes, Rousseau e Locke. Mas Hobbes e Locke vão divergir sobre o estado natural/contrato social e estado civil. O que para Hobbes era estado de guerra, para Locke era estado de paz.
Em cima da teoria da propriedade o autor vem pontuar que para Locke a propriedade do homem era do tamanho de seu trabalho e de seu esforço, ou seja, as limitações do homem eram impostas por ele