resumo de fenomenologia
Resumo do texto: O homem em crise e a psicoterapia fenomenológico-existencial
O texto proposto por Feijoo vai abordar as crises existenciais, que por sua vez serão discutidas por meio das tonalidades afetivas fundamentais da angústia, tédio e temor, tal como pensadas por Heidegger. Estas, embora, em um primeiro momento, apareçam como situações ameaçadoras, constituem-se em uma atmosfera que promove a possibilidade de uma saída da restrição e estreitamento das possibilidades existenciais.
Para poder abordar melhor assunto em questão Feijoo discorre acerca das crises que se instauram na atualidade dos escritos de Heidegger sobre a “era da técnica” em sua segunda fase. Feijoo mostra que o filosofo acreditava que as expressões singulares em crise só são possíveis em um horizonte que comporta tais possibilidades, ou seja, a era da técnica é pensada pelo filósofo como um acontecimento apropriativo desapropriador, na medida em que desapropria o existente de sua morada e essa morada, em seu caráter dinâmico e fluido é histórica.
Sendo assim Feijoo mostra que as crises a que Heidegger se refere são aquelas que se instauram por meio da automatização da existência tal como a automatização dos artefatos técnicos e que acontece que por mais que se atribua ao homem livre arbítrio e por mais que acreditemos na sua autonomia, o homem autômato segue as determinações do mundo da técnica em seu incessante movimento, que nunca para, transcendendo sempre o momento presente.
Agora que observamos no texto sobre crises existenciais podemos dar prosseguimento no assunto sobre as tonalidades afetivas. De segundo momento Feijoo vai enfatizar algumas obras de Heidegger. São elas: angústia, tédio profundo, êxtase, terror, horror, retenção, pudor e admiração.
Tonalidade afetiva da angustia
Nessa primeira tonalidade Feijoo destaca que para Kierkegaard (2010) refere-se à angústia como condição que antecede toda e qualquer escolha, na medida em que a angústia aponta para o