resumo da história da educação
Durante três séculos, o Brasil ficou na condição de colônia portuguesa, que tinha como princípio beneficiar a metrópole, adotando um modelo agroexportador assentado em um só produto.
O açúcar era um produto que na Europa tinha grande aceitação e com um valor alto de venda. Com a boa adaptação do açúcar em solo brasileiro, o plantio começou em larga escala. O rei resolveu dividir o Brasil em Capitanias Hereditárias que foram doadas aos donatários. Estes podiam explorar os recursos da terra, porém ficavam encarregados de povoar, proteger e estabelecer o cultivo da cana-de-açúcar. Em função da grande distância da metrópole, da falta de recursos e dos ataques de indígenas e piratas. As capitanias de São Vicente e Pernambuco foram as únicas que apresentaram resultados satisfatórios.
O Brasil transformou-se desde a época colonial portuguesa em uma sociedade dominada por grandes latifundiários. Essa transformação provocou profundas convulsões tanto econômico como educacional. Deu-se aí o grande impulso progressivo no tradicionalismo vinculado aos patriarcas para a verdadeira separação das partes agregadas tanto política, social, educacional, quanto econômica de sistema colonial.
O português Diogo Álvares Correia facilitou a comunicação entre os portugueses e os índios da Bahia para que os sacerdotes da Companhia de Jesus fundassem em Salvador o primeiro colégio do Brasil. Com esse objetivo, é enviado ao Brasil Tomé de Souza, em março de 1549. Com sua comitiva chegam os primeiros padres da Companhia de Jesus, o objetivo inicial da Companhia era prestar acompanhamento hospitalar e missionário em local indicado pelo Papa. Posteriormente, a Companhia expandiu-se mundialmente, dedicando-se à educação e à catequese.
Quando os jesuítas aqui chegaram, os índios eram capturados e aprisionados pelos portugueses, e esses mesmos índios eram escravizados para realizarem trabalhos forçados, na tentativa de implantar a lavoura de cana-de-açúcar em larga escala.