Resumo: aula e professor de português: uma reflexão a partir do imaginário dos alunos
Propomos aqui uma reflexão sobre a avaliação, a partir de uma análise discursiva do professor de português enquanto sujeito. Interessa-nos olhar o modo como os professores se colocam frente a este processo, como se vêem diante desta situação.
A organização dos conteúdos da formação do professor devem ser articulados. As disciplinas teórico-científicas são necessariamente referidas à prática escolar, de modo que os estudos específicos desenvolvidos no âmbito da formação acadêmica sejam relacionados com os de formação pedagógica que tratam dos fins da educação e dos conteúdos históricos, sociais e políticos da escola. Do mesmo modo, os conteúdos das disciplinas específicas precisam ligar-se às suas exigências metodológicas, bem como as disciplinas de formação técnico prática não se reduzem ao mero domínio de técnicas e regras, mas implicam os aspectos teóricos, ao mesmo tempo em que favorecem a teoria, os problemas e desafios da prática. De forma que, pode-se dizer que a “formação profissional do professor constitui-se uma contínua interpretação entre teoria e prática, a teoria vinculada aos problemas reais postos pela experiência prática e a ação prática orientada tecnicamente.
Tendo por base o exposto, infere-se que a formação profissional para o magistério exige uma formação técnico prática consistente e, portanto, neste contexto, a Didática inscreve-se como mediação entre as bases teórico-científicas da educação escolar e a prática docente. Ela se apresenta como eixo central da formação docente, uma vez que propicia uma ponte entre o “o que” e o “como” do processo pedagógico.
Portanto, nenhum professor consegue criar, planejar, realizar, gerir e avaliar situações didáticas eficazes para a aprendizagem e para o desenvolvimento dos alunos se ele não compreender, com razoável profundidade e com a necessária adequação à situação escolar, os conteúdos das várias áreas do