Resumo Antonio Candido - O direito a literatura
Parte da coletânea “Vários Escritos”, lançado em 2004, “O direito à literatura” é essencialmente um ensaio sobre a pergunta “Seria a literatura um direito incompressível“, além de discutir também os aspectos técnicos e suas influências na sociedade.
Logo no primeiro capítulo somos apresentados a um breve pensamento do autor, discursando sobre o avanço de nossa sociedade e como chegamos a um estágio jamais imaginado como seres humanos. Estágio esse que nos garante conforto e a possibilidade de solução de vários problemas mas que sacrifica parte de nossa população, o que, em tempos atuais, com toda a tecnologia existente, faz pouco sentido para Candido.
Mais à frente nos é posto uma reflexão sobre a real possibilidade da igualdade, embora pouco empenho seja aplicado em tal proposta, e nisso se apoia os direitos humanos. É destacado também no mesmo capítulo como casos que violem esses direitos, mesmo que ocorram, não são mais exaltados e que percebeu-se não ser algo natural. Seguindo o pensamento, Candido relaciona as barbáries do passado com o pensamento atual, trazendo temas como os direitos do trabalhador e expondo como falar sobre a porção sacrificadas exige certa precaução e cuidado, pois ofende-los é mal visto, mesmo que nada seja feito para alterar o status-quo.
Chegando ao segundo capítulo nos é apresentado os direitos aos quais a maioria pensa que todos temos, necessidades básicas de qualquer cidadão, embora pareça para certas pessoas que alguns têm mais direitos que outros. O autor então explica a diferença de direitos compressíveis e incompressíveis, e argumenta que se alimentação, moradia e vestuário são considerados incompressíveis, direitos que garantem a integridade espiritual, como a literatura, também o são.
Nos próximos dois capítulos Candido volta-se então para um aprofundamento sobre a literatura. Discute suas formas, seu valor e seu poder, e termina com o pensamento que ela não somente