DIREITO Ä LITERATURA

1071 palavras 5 páginas
RESUMO: “O DIREITO À LITERATURA”

O texto de Antônio Candido faz reflexões sobre “Direitos humanos e literatura”. O autor inicia afirmando que, em comparação a outras eras, atingimos um alto grau de racionalidade técnica e domínio sobre a natureza, o que nos permite resolver problemas sociais. Porém, a irracionalidade é também máxima e, os mesmos meios que permitem o progresso, podem provocar degradação.
Coloca o autor que somos a primeira era da história em que teoricamente é possível entrever solução para as injustiças e quem acredita em direitos humanos procura transformar a possibilidade teórica em realidade. A razão para se pensar em direitos humanos, segundo afirma o texto, tem um pressuposto: “reconhecer que aquilo que consideramos indispensável para nós é também indispensável para o próximo.” (pg. 172)
Candido afirma que as pessoas são frequentemente vítimas de uma curiosa “obnubilação” (pg. 172), pois declaram que todos têm o direito a bens fundamentais como casa, comida, saúde, educação e lazer; porém, não incluem entre esses bens fundamentais o direito à arte e à literatura. Segue, então, discutindo se esse direito à arte e à literatura se enquadraria na categoria de bens denonimados incompreensíveis que, segundo o autor, são os bens que “não apenas asseguram a sobrevivência física em níveis decentes, mas os que garantem a integridade espiritual.” (pg. 174).
Consoante autor, pode ser considerada literatura, de maneira ampla, “todas as criações de toque poético, ficcional ou dramático em todos os níveis de uma sociedade, em todos os tipos de cultura, desde o que chamamos folclore, lenda, chiste, até as formas mais complexas e difíceis da produção escrita das grandes civilizações.” (pg. 174)
Com tal raciocínio, entende Cândido que a literatura, em sentido amplo, parece corresponder a uma necessidade universal e cuja satisfação constitui um direito. Diz ainda que a literatura é fator indispensável de humanização e que possui importância equivalente

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