Antonio Candido
É professor-emérito da USP e da UNESP, e doutor honoris causa da Unicamp.
É filho do médico Aristides Candido de Mello e Souza e de Clarisse Tolentino de Mello e Souza, passou a infância entre os limites geográficos e culturais de Minas Gerais e São Paulo (Cássia, Poços de Caldas e São João da Boa Vista), para fixar-se na cidade São Paulo em 1937.1
Ingressou na Faculdade de Direito e na de Filosofia da Universidade de São Paulo em 1939, tendo abandonado a primeira no quinto ano e se formado em Filosofia em 1942.1
Iniciou sua carreira como crítico na revista Clima (1941-1944), juntamente com Paulo Emílio Salles Gomes, Alfredo Mesquita, Décio de Almeida Prado, Gilda Rocha de Mello e Souza (filha de um primo de Mário de Andrade), com quem veio a se casar, e outros.
Titulação acadêmica[editar | editar código-fonte]
Doutor em Sociologia
Política[editar | editar código-fonte]
Paralelo às atividades literárias, Candido militou no Partido Socialista Brasileiro e participou do Grupo Radical de Ação Popular, integrado também por Paulo Emílio Salles Gomes, Germinal Feijó, Paulo Zingg e Antônio Costa Correia, editando um jornal clandestino, de oposição ao governo Getúlio Vargas, chamado Resistência. Posteriormente, participou do processo de fundação do Partido dos Trabalhadores, onde, entre outras funções, foi Presidente do 1º Conselho Curador da Fundação Wilson Pinheiro, fundação de apoio partidária instituída pelo PT em 19812 , antecessora da Fundação Perseu Abramo. Ainda hoje é filiado ao partido, tendo apoiado a candidatura de