Literatura
Alan Ricardo de AmorimHYPERLINK \l "_ftn2"HYPERLINK \l "_ftn2"HYPERLINK \l "_ftn2"HYPERLINK \l "_ftn2"HYPERLINK \l "_ftn2"
Resumo
O objetivo do presente artigo é o de realizar uma reflexão acerca da natureza e da função da literatura como meio de aquisição de conhecimento e humanização do leitor. Para tanto, serão expostas e analisadas algumas teorias de alguns dos mais importantes estudiosos do assunto na atualidade.
Palavras-chave: Teoria da Literatura / Literatura/ Conceito
Desde os primeiros tempos em que o homem começou a estudar a arte por ele mesmo produzida, a questão sobre concepção e função da literatura tem sido assunto de muitas controvérsias. Durante o processo de evolução cultural do homem, muito se tem discutido a respeito do assunto aqui abordado. Sabe-se, pois, que, em cada época literária, são atribuídas à literatura natureza e funções distintas, condizentes com a realidade cultural e, portanto, social, da época.
As pesquisas realizadas no projeto de iniciação científica O Ensino da Literatura: teoria e prática levaram ao estudo de conceitos e funções atribuídos à literatura por teóricos do século XX, uma vez que são esses conceitos aceitos mais amplamente que aqueles formulados por teóricos de outras épocas.
As pesquisas iniciaram-se por uma leitura crítica da obra do semiologista francês Roland Barthes, intitulada Aula (BARTHES, 1978). Esta obra é a edição em livro de sua aula inaugural, ministrada pela ocasião de sua elevação à Cátedra de Semiologia no Colégio de França. Tem ela um caráter essencialmente formalista, uma vez que expressa a opinião de um estudioso da linguagem e não da literatura. Mas, como tal, Barthes demonstra um amplo conhecimento no campo da linguagem e, como não poderia deixar de ser, de uma de suas vertentes: a linguagem literária.
Roland Barthes tem, da linguagem, uma visão eminentemente social e vê, nela, a expressão do puro poder social a que todos estamos submetidos: