respiração oral
TRATAMENTO
O fonoaudiólogo deve determinar, depois de receber o histórico do caso e examinar a cavidade oral, se há necessidade de encaminhamento a um médico para uma avaliação mais completa.
Caso conclua que o hábito pode ser apenas funcional, ajudará o paciente a eliminá-lo, numa primeira etapa do tratamento da deglutição atípica. Se não, encaminhará o paciente a um otorrinolaringologista ou alergista.
Os respiradores bucais podem ser tratados com sucesso através de terapia fonoaudiológica, cirurgia, medicação, placa oral, aparelho de Andresen, Bionator, e uma faixa de queixo (tanto do tipo usado pelos ortodontistas nos casos de má oclusão de classe III, como aquela vendida comercialmente como uma mascara "anti-ronco").
A dificuldade com estes dispositivos começa quando o paciente deixa de usá-los. O importante é que se realize uma retirada gradativa, pois assim, as chances de êxito são maiores. Caso o uso for interrompido bruscamente, há muitas chances doretorno aos hábitos antigos.
O tratamento do respirador bucal, baseia-se em reeducar a musculatura oral, pois se não o habito residual poderá persistir. Assim, segundo Marchezan (1994) refere ser a terapia o foco para a aprendizagem do "uso do nariz", não esquecendo que devemos sempre orientar a família.
A primeira etapa do tratamento fonoaudiológico é a de esclarecer ao paciente e a sua família a respeito de respiração bucal, mostrando os padrões adequado e apresentando. Portanto, trabalhamos a conscientização, para depois podermos trabalhar o sistema sensório motor oral e as funções do sistema estomatognático, sempre respeitando a individualidade do paciente.
A colaboração da família é de extrema importância para o sucesso do tratamento. A maneira pela qual a família visualiza a terapia também tem influencia sobre o desempenho da criança.
Os exercícios que serão citados são exemplos de como podemos intervir na reabilitação do respirador bucal. Vários métodos são utilizados por