Respiração Oral Infantil, Você Conhece?
A o ar inspirado passa pelas vias aéreas superiores sendo elas a cavidade nasal e a faringe até chegar aos pulmões. Qualquer obstáculo a passagem de ar resultara em obstrução do fluxo aéreo obrigando o individuo a respirar pela boca. Sendo assim a respiração oral é decorrente de múltiplos fatores, que levam a obstrução total ou parcial da cavidade nasal, podendo ser uni ou bilateral, e que impede que a respiração siga seu padrão nasal.
A respiração oral não se trata de uma patologia, mas sim de uma síndrome com sinais e sintomas característicos e com um grande numero de causas que podem ser tanto intrínsecas ou extrínsecas ao nariz. Tal síndrome incide principalmente na faixa etária pediátrica.
Crianças respiradoras orais caracterizam-se por apresentar um padrão respiratório efetivado pela boca por período não menor que seis meses podendo ocorrer durante todo o dia ou intercalado com o padrão nasal (total ou parcial), independente de agravos agudos.
Em estudos Marchesan concluiu que as queixas mais comuns trazidas pelos pacientes que respiram pela boca referem-se à falta de ar ou insuficiência respiratória, cansaço rápido nas atividades físicas, dor nas costas ou musculatura do pescoço, diminuição do olfato e/ou paladar, halitose, boca seca, acordar engasgado durante o sono, dormir mal, sono durante o dia, olheiras, espirrar saliva ao falar, dificuldade de realizar exercícios físicos, ronco e baba noturna e sono agitado.
Carvalho (2003) relata que pacientes respiradores orais por habito mantem a boca aberta em virtude de uma postura viciosa. Ainda que todos os obstáculos mecânicos, funcionais e/ou patológicos que dificultam a livre