Resiliência frente ao luto

Resiliência frente ao luto

NARRADOR: Quando falamos em luto, percebemos que cada pessoa reage de maneira diferente.
Vejamos a reação de uma mãe que o filho sofreu um acidente de carro. (algo inesperado)
Médico: Eu sinto muito, mas seu filho foi a óbito, não pudemos fazer nada....eu sinto muito.
Mãe: Nãaaaaaoooooooo, meu filho, porque isso aconteceu, tão jovem, como vou viver sem você meu filho......( choro desesperado)
NARRADOR: Por ser algo inesperado, a reação geralmente é desesperadora, não tem como ser diferente.
Agora veremos uma situação onde a pessoa estava em estado terminal de um câncer.( algo que de certa forma é esperado)
Médico: Eu sinto muito.....ela foi a óbito, fizemos tudo o que foi possível...
Mãe: Vou sentir sua falta minha filha, mas foi melhor assim, vai descansar em paz, você já sofreu muito...te amo..( choro)
NARRADOR: Apesar da dor, a mãe sabe que foi melhor assim, pois a filho deixou de sofrer.
Mas ainda há aquelas pessoas que vão precisar de ajuda para superar esta perda, pois não aceitam o que aconteceu.
Médico: Sinto muito, ele foi a óbito.
Esposa: Não, não pode ser ele estava tão bem, como isso pôde acontecer....é mentira ele tá vivo...
Amor....amor, fala comigo, não me deixe, sem você eu vou morrer, não vou suportar...
Doutor, doutor faz alguma coisa, por favor, ele tá respirando.
Médico: Sinto muito ele se foi.
NARRADOR: Observamos 3 situações diferentes, o desespero, o consolo e a negação.
Sendo que na última situação, ela precisará de ajuda (terapia) para se recuperar da perda.

“ O luto é na realidade um processo e não um estado”