Ficha de apontamento Resiliencia nas Crianças e Adolescentes
Psicologia da Saúde
Aluna: Pâmella de Jesus Ferreira
Semestre: 2015/1
Dados Bibliográficos: Assis, S. G., Avanci Q. J., Pesce R.P. & Deslandes S. F. (2006). Superação de Dificuldades na Infância e na Adolescência: Conversando com Profissionais de Saúde sobre resiliência e Promoção de Saúde. FIOCRUZ/ENSP/CLAVES/CNPq
SUPERAR, ENFRENTAR OU SER RESILIENTE FRENTE AOS PROBLEMAS? (CAPÍTULO Nº1)
Há situações que ocorrem, que deixam o ser humano vulnerável, sem capacidade mental para seguir em frente. Para ajudar isso, existem três atos para auxiliar na resolução, o enfrentamento pode ser negativo ou positivo, dependendo de como o indivíduo passa pelas adversidades, da entrega direta ao problema, dificultando o modo de lutar ou ter atitudes construtivas em relação as dificuldades. A superação é como o indivíduo reorganiza sua vida de uma forma construtiva. Já a resiliência, é como se dá equilíbrio a vida e na saúde mental, mesmo depois de ser exposto a danos, tendo capacidade rápida de recuperação.
Resiliência e Ciclos da Vida
Os indivíduos reagem as adversidades conforme a cada etapa vivida, começando da gestação até o final da vida, por exemplo, do zero aos três anos, quando um machucado é beijado como sinal de melhora, desenvolvendo a capacidade de tolerar frustrações. Dos oito aos onze anos, quando existe a busca de autonomia, precisando de aprovação por sua produtividade, caso contrário, existindo sentimento de inferioridade aos demais. No meio de todas as mudanças emocionais, há vestígios de um comportamento incerto, afetado na área da confiança. Na adolescência os conflitos continuam, firmado na construção da autonomia, desejo de independência, identidade e manutenção dos mesmos. Na vida adulta, resiliência pode ser maior, ou não, dependendo das vivências anteriores, construindo responsabilidades, relacionamentos duradouros e se reproduzindo, reforçando a resiliência que se foca em enfrentamento das mortes e doenças.