Psicopedagogia
Família Escolhida: A sétima família apresentada no filme documentário.
A sétima família apresentada mostrou que o pai da criança foi o primeiro a receber a notícia de que a mesma tinha Síndrome de Down e que no dia seguinte fez o comunicado à mãe.
O pai diz que foi a pior notícia da vida dele, que foi para casa e passou a noite inteira acordado tentando digerir a notícia.
A mãe, embora com muitas dúvidas, sentiu-se forçada pela situação a ir em frente, pois a criança, como qualquer outra, necessitava de cuidados básicos, como ser alimentada, tomar banho, etc.... ( a vida continua...).
Percebi que o casal não apresentou um luto longo e logo passaram à luta, demonstrando que a família estava unida e que também não tiveram rejeição e sim muitas dúvidas de como lidar com a situação totalmente nova para eles.
Em um relato lido em uma matéria de jornal que agora não me lembro para dar o seu devido crédito, li a seguinte sensação de uma mãe: “quando minha filha nasceu foi como se eu tivesse comprado uma passagem para viajar para a Itália e ver as belas paisagens da Toscana, pegar o avião e aterrisar no Afeganistão dentro de toda aquela confusão e clima hostil devido ao seu momento político”, foi assim que eu “li” esta família.
Quando a família saiu do hospital e foi direto pra a casa de uma amiga, que ao olhar para a criança se dispôs a ficar com ela, creio que a “ficha caiu” e o casal se comportou como uma família, assumindo seu “problema” e mostrando resiliência.
Acredito que neste momento da família seria de suma importância um psicopedagogo hospitalar e se eu fosse este profissional, neste momento faria intervenções que pudessem reduzir a ansiedade, o medo, a angústia desses pais, levando a eles informações sobre a Síndrome de Down, dismitificando a “criança sem