Resenha "a educação infantil"
No Brasil, como em muitos outros países, a Educação Infantil foi marcada pelo assistencialismo, estando vinculada por diversos anos à instituições filantrópicas e de caráter social e não aos órgãos educacionais, como deveria ser. Até a década de 1970, a oferta era de forma tímida, e envolvia as seguintes instituições:
• Creche – atendimento de 0 a 3 anos (com casos de crianças atendidas de 4 a 6 anos) em período integral ou parcial. Surgiu como trabalho beneficente para o atendimento às famílias de baixa renda, vinculada aos órgãos assistenciais;
• Jardim de Infância – atendimento de 3 ou 4 a 6 anos. Instituição vinculada aos órgãos educacionais desde o seu início, embora fosse oferecida por instituições filantrópicas e/ou religiosas. O Jardim de Infância – “nossa primeira instituição pública de Educação Infantil” (Côrrea, 2007 p. 15) – surgiu sob a influência do trabalho do alemão Friedrich Froebel (criador do Kindergarten) que enxergava “o trabalho sistemático com as crianças pequenas baseados em jogos e brincadeiras, numa minuciosa rotina de atividades e com caráter disciplinador, visando à formação moral dos pequenos.” (Côrrea, 2007 p. 15).
• Emei (Escola Municipal de Educação Infantil) - atendimento na faixa de 4 a 6 ano. Surgiu na década de 1970 (em São Paulo o termo foi adotado a partir de 1975) e existe até hoje, sendo a grande maioria entre as instituições que atendem crianças dessa faixa etária.
A partir da década de 1970 a oferta de Educação Infantil se expandiu de forma bastante acentuada, devido à pressão da demanda e ao temor,