Resenha safari de estrategia
Logo no capítulo de introdução ao livro, é encontrada uma fábula, os cegos e o elefante, onde fica entendido que o todo não é somente formado por uma parte, uma única visão, nem pela simples soma das partes, pois é muito mais complexo que isso. Entretanto, para ver o todo, é necessário saber as partes que o compõem.
No livro Safari de Estratégia, o todo que foi citado acima se refere à estratégia, e as partes se referem às “Escolas de Pensamento”, ao todo dez escolas, que são os dez pontos de vista distintos, a maioria dos quais se reflete na prática gerencial. Estes pontos, por sua vez, têm perspectivas únicas e focalizam um aspecto importante do processo de formulação de estratégia, todas com certa dose de exagero. Portanto, no livro, são salientados tanto as limitações das escolas quanto suas contribuições, sempre fazendo analogia a um elefante
(estratégia), por isso do nome safari do título, e as partes do elefante com as visões percebidas pelas diferentes escolas de pensamento.
As escolas são divididas em três grandes grupos, no qual o primeiro grupo é o das escolas de natureza prescritiva, que estão mais preocupadas em como as estratégias devem ser formuladas do que em como são efetivamente formuladas.
O grupo de escolas de natureza prescritiva é formado pelas escolas de design, planejamento e posicionamento. O segundo grupo é composto por seis escolas de natureza descritiva. Elas consideram aspectos específicos do processo de formulação de estratégias e preocupam-se menos com a prescrição do comportamento estratégico ideal e mais com a descrição de como as estratégias são, de fato, e como se desdobram. O terceiro e último grupo é composto por uma única escola (de configuração) onde é descrito os estados da organização e dos contextos que a cercam, e o processo de geração de estratégias. A primeira parte é chamada de configuração, a segunda de transformação.
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