Resenha Capítulo 1 livro Safari de Estratégia

Resenha crítica
Capítulo 1 do livro Safari de Estratégia
Adriano Rafael Silva

Ao iniciar o primeiro capítulo com a fábula dos cegos descrevendo o elefante o autor nos coloca em confronto com a nossa realidade da descoberta do novo e do aprendizado. É inevitável que o desconhecido seja descoberto a partir da limitação de cada um que o analisa, para que esses modelos evoluam novas observações são feitas sobre o modelo anteriormente descrito, sob a ótica do novo observador e inserida na realidade do momento em que a análise é feita.
Como exemplo dessa evolução podemos relembrar a evolução dos conceitos do homem acerca de assuntos como a Teoria do Átomos que evoluiu no tempo até chegar em nossa compreensão atual, mas que ainda possui segredos não desvendados.
O estudo acerca da estratégia nasce e a teoria é modificada na medida em que a experiência com o assunto é aprofundada nos estudos, acrescentando a experiência de cada área que tenha confrontado sua real necessidade e os resultados das teorias existentes. E é isso que é proposto pelo autor ao ressaltar o objetivo do livro ao trazer em cada um dos capítulos seguintes a visão do que é estratégia por diferentes autores, de diferentes áreas de atuação. Permeando por cada escola vamos criando e amadurecendo a visão do todo, mas entendo a importância das visões iniciais, mesmo que pareçam equivocadas em algum aspecto.
Como sabemos, a melhor estratégia é aquela que atinge o resultado esperado, mas ela só é confirmada quando obtemos o resulto. Ou seja, nunca temos uma garantia concreta de que a estratégia escolhida é a que atingirá o objetivo.
As experiências acumuludas através das tentativas e das observações tendem a melhorar o planejamento das ações de uma determinada estratégia e com isso temos o que o capítulo apresenta como os “Cinco Ps para estratégia” e dentre elas podemos ver as Estratégia deliberada e Estratégia emergente. Onde a primeira é constituída das intenções da Estratégia pretendida que