resenha rousseau
SOETARD, Michel. Cap I In: ROUSSEAU, Jean-Jacques
Recife: Massangana, 2010, pg 11-30
Rousseau não se apresenta como um homem de preconceitos, propõe aos educadores a obra mais profunda em matéria de educação que se fundamenta no desprezo da prática, seu método era ridicularizado, porém era o mesmo que Rousseau usava para educar seu próprio filho, filho este que abandonará posteriormente.
O enigma permaneceu por que grandes autores não se afastaram dessa obra utópica (Emilio) sempre retornaram a ela como consolo – ou serviria de motivação.
A filosofia da educação
A questão da educação Rousseniana coloca a criança como o centro da educação, e o interesse pela criança era presente na época influenciando pais a terem mais preocupações com seus filhos, reagiu contra o adulto que procurava se tornar o centro do mundo e via as crianças como fruto do pecado.
Nesta época a literatura educacional era frequente, onde até os poetas tinham em suas explanações o tema educação.
Não é difícil encontrar grandes nomes que reafirmem as idéias de Rousseau.
O que consagra o autor é o fato de ter visto a educação como forma de interconectar o mundo, em contrapartida contemporâneos se ocupam de fabricar a educação e mestres de remodelar o homem, Rousseau despesa a técnica e afirma que a criança tem que se tornar o que ela deve ser e antes de tudo ela deve se tornar um homem.
O maior problema é que o homem do humanismo harmônico sobreviveu e a necessidade o libertou da natureza fomentando a corrida ao poder e o interresse se alastra na sociedade.
As instituições mantêm o poder do mais forte, e o saber de qual homem espera a salvação, nascendo o desejo de proteger, brilhar ou dominar.
O contrato social traz a ilusão de um mundo onde os conflitos podem ser apaziguados.
Só se pode sonhar em um mundo que está condenado a insatisfação. Com a sociedade as derivas os aproximaram das