Resenha republica de platão
Platão passeia com Glauco, por Pireu, município vizinho a Atenas, quando, já de partida, é convidado por Polermaco para ficar hospedado em sua casa e assistir a uma corrida eqüestre em homenagem a uma deusa. Platão, influenciado por Glauco, aceita o convite, e ao chegar à casa de Polermaco, encontra-se com o pai do mesmo, Céfalo, com quem inicia uma conversa sobre a velhice.
Céfalo afirma que muitos encaram a velhice como algo negativo, que se reúnem para lamentar e rememorar a juventude. Mas afirma que com ele as coisas sucedem de modo diferente: não se lamenta da velhice e ver até algo positivo nesta, como a possibilidade de se libertar dos desejos e ter a mente tranqüila para outras coisas.
Mas o ponto central, onde se inicia a discussão sobre a justiça, é quando este começa a falar que a velhice trás para o homem o medo de ver seus atos ponderados e sua vida julgada ante Hades. Em seguida, fala que muitos atribuem seus bons atos a vida fácil que leva com seu dinheiro... Então, depois de longa conversa, Platão lhe interroga: então justiça seria dizer a verdade e devolver o que recebeu? Neste momento Platão apresenta seus primeiros questionamentos sobre essa perspectiva de justiça, citando o exemplo de um amigo que quer suas armas de volta, num momento de fúria, para vigar-se de outro? Neste momento
Polermaco se insere na conversa, e Céfalo se ausenta da mesma. Assim se iniciará a questão principal da Republica ² a justiça.
Polermaco, que defende a idéia do pai, concorda com Platão, em relação ao fato de que é justo não devolver ao amigo o que lhe pertence, em um momento que tal devolução vá lhe prejudicar. Porém, está não é a questão que será desenvolvida, mas sim, a que surge quando
Polermaco afirma que é justo devolver ao inimigo o que lhe é devido ² O mal.
No inicio do dialogo, Platão estabelece sua famosa ação de parteiro. Inicia indagando