resenha psicologia brasil resenha
O presente artigo enfatiza ampliar a ideia de periodização da história da psicologia proposta por Pessotti(1988) e incrementar as reflexões sobre a história da profissão no Brasil. A profissão deve deter um conhecimento delimitado, complexo e institucionalizado. O código de ética passa a ser símbolo de fiscalização, assim como o profissional deve ser reconhecido pelo Estado e sociedade. Há uma descrição de cada período e seu contexto histórico no processo da psicologia enquanto instrumento apenas de curiosidade até profissão regulamentada. O período Pré-Profissional relata historicamente a chegada da Familia Real e, posteriormente, o interesse da elite nos saberes psicológicos. A área da saúde crescia e o curso de medicina reinava na Bahia e Rio de Janeiro, onde os médicos passaram a fazer estudos nos temas em psicologia. No final do século XIX a Psicologia passou a procurar ter caráter cientifico, assim, o texto aborda sobre o que trabalhava cada parte do mundo no que se tratava desta área do conhecimento até ciência e os assuntos que eram desenvolvidos. O período de Profissionalização se baseou na educação e medicina. A reforma de Beijamin Constant e criação do laboratório de psicologia experimental foram o marco desta fase de progresso. A psicologia foi incorporada nos cursos de pedagogia, entendeu-se na época que fosse apenas uma disciplina englobada em outra profissão, estando então ainda em processo de desenvolvimento para conseguir sua autonomia. Radecki enfatizou outro marco para este período, a criação do laboratório da Colônia de Psicopatas do Engenho de Dentro, transformando-o em instituto de Psicologia e escola superior. A ciência passou a ser incorporada em vários cursos, houve a formação dos primeiros psicólogos e, logo, inicia-se a abertura do mestrado e doutorado. Passando a atuar na área de educação e trabalho. Em 1962, foi aprovada a lei Nº 4.119 e emitido o Parecer 403, estabelecendo o currículo mínimo e duração de curso.