Resenha do capítulo Pensando a psicologia aplicada à Justiça do livro “Psicologia Jurídica no Brasil”
Em seguida, Roudinesco, exaltando a obra de George, reconhece a pertinência e a atualidade das críticas do filósofo, pois uma aliança vitoriosa entre o organismo biológico e genético, a ciência da mente e a tecnologia estaria ganhando terreno em todos os campos.
Não discutindo a cientificidade da psicologia, seja jurídica, social ou escolar, a questão estaria em torno da pergunta: a psicologia em geral, ou a psicologia jurídica, em particular, deveriam ser encaradas com técnicas ou ideologias? Leila Maria de Brito, em seu livro, questiona se os casos das Varas de Família deveriam ser resolvidos ou auxiliados por psicólogos. De fato, faz muito sentido em virtude da natureza das questões, os relacionamentos e convivência.
Entretanto, a mesma autora afirma que outra saída para a questão seria considerar a psicologia como parte do problema e, assim, redesenhar a questão. De fato, é uma saída, mas de certa maneira equivale ao descrito no parágrafo anterior.
Segundo a autora do livro, tais autores fazem esses questionamentos em busca de responder as questões de o que é a psicologia jurídica, seus conceitos e como é a psicologia aplicada na justiça, em que se fundamenta para a prática jurídica. Assim, ela pondera que as ciências humanas devem mais do que copiar o modelo de cientificidade da