Resenha crítica sobre o texto “OS MOVIMENTOS PROGRESSIVOS-REGRESSIVOS DA REFORMA PSIQUIÁTRICA ANTIMANICOMIAL NO BRASIL: UMA ANÁLISE DA SAÚDE MENTAL NA PERSPECTIVA DA PSICOLOGIA SOCIAL CRÍTICA”

1150 palavras 5 páginas
RESENHA CRÍTICA

Nome: Rebeca Nibon Pontes
Texto: “OS MOVIMENTOS PROGRESSIVOS-REGRESSIVOS DA REFORMA PSIQUIÁTRICA ANTIMANICOMIAL NO BRASIL: UMA ANÁLISE DA SAÚDE MENTAL NA PERSPECTIVA DA PSICOLOGIA SOCIAL CRÍTICA”
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O autor, Aluísio Ferreira de Lima, pretende realizar uma análise a partir de uma perspectiva da psicologia social sobre o campo da saúde mental no Brasil, trazendo o percurso histórico brasileiro da degenerescência, o desenvolvimento das ideias relacionadas a alienação/loucura e os desafios que se apresentaram e os que, até os dias atuais, se apresentam para a concretização da desinstitucionalização e emancipação social. Dessa forma, apresenta um caminhar repleto de avanços e retrocessos no que se refere à superação de uma ideologia classificatória e estigmatizante centrada no poder biomédico e no pensamento de intelectuais elitistas.
No início do texto, o autor apresenta que apesar de terem sido fundados os primeiros manicômios no Brasil após o ano de 1822, já em 1543 existiam espaços que serviam de depósitos para o abandono dos marginalizados, inclusive dos “loucos”. Desse modo, os manicômios apenas foram instaurados para sedimentar o lugar destinado aos loucos, um espaço específico para a exclusão dos que estavam “fora da norma”, sendo criados vários hospícios como o Hospício Dom Pedro II, em 1852, São Paulo.
Em 1903, vota-se a primeira lei que regulamenta que o interno precisa passar, anteriormente, por um exame de suas capacidades mentais para poder ingressar no manicômio. Além disso, os loucos criminosos/delinquentes passam a ser separados dos loucos que não cometeram delitos. Estes seguem para uma outra instituição, que mais tarde será nomeada de manicômio judiciário.
No século XX, os intelectuais brasileiros começam a alimentar a teoria da degenerescência desenvolvida por Morel que relacionava a loucura com a herança genética, a raça, a higiene e o clima. Dessa forma, sustentam a atitude separatista entre

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