Resenha: problemas economicos no Egito
Egito e o problema econômico
Nesses últimos dois anos o Egito seguiu o exemplo da Tunísia e saiu às ruas para reivindicar o governo ditador de três décadas de Hosni Mubarak. Essa manifestação fez com que o exercito, assumisse o poder através da renuncia de Mubarak e deu ao povo o direito de votar nas eleições.
Essas mudanças causaram um grande impacto na economia do Egito, conforme publicado no jornal Financial Times “... superar o impacto econômico das transformações após três décadas de governo de Mubarak, e em um país em que 40% da população vive abaixo da linha de pobreza ou perto dela, vem se mostrando difícil.”
“Até agora, veem-se sobretudo os efeitos negativos das revoluções. Em todos os países, o crescimento económico abrandou. Não se tornou negativo, mas caiu drasticamente". - Markus Loewe do Instituto Alemão de Desenvolvimento segundo DW.de. As empresas no Egito são em sua maioria pequenas e médias com um volume baixo de funcionários, o impacto das revoluções árabes nelas é visível de forma que o desemprego no país aumentou cerca de 9% para 12% - segundo dados divulgados pelo jornal Folha. Os investimentos reduziram e em alguns setores importantes como o turismo, entrou em crise (Normalmente turistas evitam visitar países que estão em guerra). O setor da construção também foi afetado por conta de corrupções em alguns casos de vendas e construções.
Devido à má administração do antigo presidente a economia egípcia já estava em baixa, porém com as revoltas árabes a desconfiança dos investidores externos em empreendimentos cresceu fazendo com que as empresas percam ações. Devido à falta de recursos, utilizando o setor de construção como exemplo, os gastos para produção passaram a ser diminuídos criando um