O ABC DO DESENVOLVIMENTO e A CIDADE ANTIGA
RESUMO E RESENHA DOS LIVROS “O ABC DO DESENVOLVIMENTO” DE MARCELO LOPES DE SOUZA E “A CIDADE ANTIGA” DE FUSTEL DE COULANGES
ANÁPOLIS, 12 DE DEZEMBRO DE 2013
RESUMO
Em “O ABC do desenvolvimento urbano” o leitor é levado a abstrair para chegar a um conceito de cidade através de características comuns, para isso é apresentado os problemas das cidades atuais, as compara com as antigas e encontra regularidades entre as mesmas que são principalmente a existências de centralidades, sofisticação e diversidade quanto a vida econômica, porém com pessoas que possuem interesses análogos, neste panorama o autor diferencia campo de cidade e sugere uma explicação para o surgimento desta através de pequenos núcleos urbanos, Jericó e Çatal Huyuk (atual Turquia), além de explorar a ideia de que estamos caminhando cada vez mais para uma menor diferenciação de cidade e campo devido aos fenômenos de interação das mesmas. Enquanto em “A cidade Antiga” o autor descreve a cidade através da criação da urbe, a urbe que advêm de uma cidade e dá origem a outra, assim a explicação gira em torno de um viés religioso – logo, também cultural – para ele a urbe é o centro religioso e é o que move o desenvolvimento do local, sendo a cidade dotada de costumes próprios não compartilhados com as cidades vizinhas e os seus cidadãos indivíduos não gozavam de liberdade devido à subordinação à cultura e ao desconhecimento da mesma já que nunca tiveram.
A CIDADE COMO PRODUTO HISTÓRICO DE SUA ECONÔMIA E CULTURA
Através da abordagem economicista e culturalista Marcelo Alves de Souza em “O ABC do desenvolvimento” e Fustel de Coulanges em “A cidade antiga”, respectivamente, abordam a criação, o que são e como funcionam as cidades. De acordo com Souza essa abordagem é feita através da abstração, ou seja, da busca por uma forma genérica de conceituar cidade, e ele faz isso de forma lógica através do histórico econômico