Resenha - investigação acerca do entendimento humano – david hume
Obra escrita em 1748, é uma versão mais simples de ‘Tratado da Natureza Humana’ também de Hume, que descontente com a recepção de seu tratado, tentou expor novamente suas ideias de uma forma mais simples, mas nesta, discorrendo apenas sobre o conhecimento, e de forma lógica nos apresenta questões sobre o raciocínio, e faz também parte dessa obra criticar a ética moralista e despertar o ser humano de um ‘sono dogmático’. A obra é dividida em 12 seções, e algumas divididas em partes, sendo elas: 1. Das Diferentes Classes de Filosofia; 2. Das Diferentes Classes de Filosofia; 3. Da Associação de Ideias; 4. Dúvidas Céticas Sobre as Operações do Entendimento (Primeira Parte: A Filosofia Moral, Segunda Parte); 5. Solução Cética destas Dúvidas (Primeira Parte e Segunda Parte); 6. Da Probabilidade; 7. Da Ideia de Conexão Necessária (Primeira Parte e Segunda Parte); 8. Da Liberdade e Da Necessidade (Primeira Parte e Segunda Parte); 9. Da Razão dos Animais; 10. Dos Milagres (Primeira Parte e Segunda Parte); 11. Da Providência Particular e Do Estado Futuro; 12. Da Filosofia Acadêmica ou Cética (Primeira Parte, Segunda Parte e Terceira Parte) e Notas. Na primeira seção, Hume diferencia dois tipos de filosofia, a assim por dizer ‘Fácil’, e a ‘Complicada’, nessa primeira, que segundo ele é a mais difundida, o homem é um ser de ação, e que por essa filosofia, é influenciado pela emoção, e expõe também a diferença entre o vicio e a virtude, o vicio nos excita e a virtude nos regula. Já para a ‘complicada’ o homem é um ser extremamente racional, mas que se contenta na abstração da realidade, é como a busca pelo entendimento e não pela moral, percebo aqui um inicio da psicanalise de Freud, onde id, ego e superego parecem se relacionar tanto com a filosofia ‘fácil’ a ‘complicada’. Sendo a filosofia ‘fácil’ empírica e a ‘complicada’ metafisica. Há pela parte de Hume uma ‘vontade’ e ‘esperança’ da união das duas