Resenha Crítica da Razão Prática
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIA JURÍDICA
CURSO DE BACHARELADO EM DIREITO
INTRODUÇÃO À FILOSOFIA
RESENHA DA OBRA: CRÍTICA DA RAZÃO PRÁTICA
TERESINA / JULHO – 2014
CRÍTICA DA RAZÃO PRÁTICA
KANT, Immanuel. A crítica da razão prática. Tradução Artur Morão. São Paulo: Martin Claret, 2004.
Immanuel Kant nasceu em 22 de abril de 1724 na cidade de Konigsberg, cidade da antiga Prússia, onde viveu, lecionou e morreu. Filho de pais artesãos e protestantes, teve sua educação ministrada de forma rígida e foi um cristão devoto por toda a sua vida. Lecionou na universidade de Konigsberg, não se casou nem deixou filhos.
É importante ressaltar características peculiares da vida de Kant, pois elas têm uma influência direta nas suas obras. Como o fato de ele ser pontual como um relógio, levantava-se às cinco horas da manhã e deitava-se todas as noites às dez horas. Apenas duas circunstâncias fizeram-no perder a hora: a publicação do Contrato Social de Rousseau em 1762 e a vitória francesa em Valmir em 1792 (durante as guerras da revolução francesa). A Revolução francesa vai, no entanto, ser um fator decisivo de transformação também na filosofia de Kant. Observando a evolução e as realizações práticas, Kant volta a refletir sobre a prometida razão e liberdade.
As principais obras do filósofo são: a Crítica a Razão Pura (1781), que não foi muito bem recebida de início em virtude da sua terminologia pouco familiar e estilo inusitado, mas que, por outro lado, foi pioneira em examinar o que podemos conhecer e, com base nas conclusões desse exame, promoveu uma discussão acerca das teorias da metafísica tradicional (exageradas na visão kantiana); a Crítica da razão Prática (1788), que dá continuidade a sua investigação crítica sobre os princípios da moral; e a Crítica do Julgamento, ou Crítica do Juízo (1790) na qual, indo além da razão, investiga os limites daquilo que podemos conhecer pela nossa faculdade de julgar.
Além disso, o