Resenha inclusão escolar
A partir do que a autora nos apresenta em seu texto, concordamos com o seu posicionamento a cerca do fato da inclusão “assustar”, ainda, profissionais da Educação, uma vez que tal ação acaba “desestabilizando” alicerces do pensamento, como LIMA (2005) expõe na seguinte citação: “A inclusão gera um grande incômodo e dificuldade para toda geração educada sob cânones da hegemonia do pensamento moderno, cartesiano e cientificista (...)” (p. 11). Assim, fica evidente, para nós, a necessidade de a escola, os profissionais da Educação (desde auxiliares gerais da escola até diretores e coordenadores pedagógicos), enfim, nossa sociedade mudar os paradigmas presentes nesta, uma vez que “a inclusão escolar sugere um cenário educacional diferenciado” (op.cit., p. 13). Ainda, relacionado a tal aspecto, relembramos as questões evidenciadas por BRANDÃO (1999), já que esta nos faz refletir sobre as transformações dos modelos, padrões, paradigmas presentes em nossa sociedade, em especial, na Educação. Outro aspecto interessante apresentado pela autora em seu texto, relacionado com o que já apresentamos acima, é sobre a formação de professores. Concordamos com LIMA (2005) quando esta expõe que tal formação precisa ser repensada. Frente a isso, refletimos a necessidade primordial de reformular os cursos de formação de professores, para que estes atendam a todas (ou pelo menos, a grande maioria) as necessidades que são presenciadas em sala de aula. É certo, que algumas modificações vem ocorrendo; mas, ainda, é preciso mais, para que a prática da inclusão seja efetivada, tanto no ambiente escolar, como também, fora dele. Por fim, acreditamos que vem acontecendo uma transformação, uma mudança muito lenta quando o assunto é inclusão escolar; não, apenas, nos cursos de formação, mas também nas escolas e em outros espaços da sociedade. E, isso vem ocorrendo, devido à legislação vigente, mesmo esta apresentando brechas e várias interpretações. Mas, toda transformação,