O artigo vem apresentar a experincia de um aluno surdo em situao de incluso em uma escola regular, fundamentando a realidade que acontece no espao escolar com a presena do intrprete de Língua de Sinais e outros sujeitos participantes desse processo, como alunos e professores. Esse tema tem sido pontuado em inmeras discusses pedaggicas e de grupos voltados s prticas inclusivas dos surdos, em especial daqueles que encontram-se comprometidos com seus papis educadores, intrpretes e gestores escolares. Uma das maiores preocupaes quanto histria de vida das pessoas surdas quanto ao desempenho acadmico inferior em relao aos alunos ouvintes, embora as capacidades cognitivas estejam preservadas, revelando urgncia na reestruturao de metodologias e a adequao de sistemas que promovam o desenvolvimento dessas pessoas. atravs da linguagem e de seu uso nas interaes sociais, que os sujeitos diferenciam-se dos animais e constroem seu universo social e seu conhecimento, adquirindo caractersticas essencialmente humanas. O texto aponta tambm que as pessoas surdas, pela privao do contato com a lngua oral ficam prejudicados, geralmente apresentando defasagens escolares e, consequentemente, sintomas de ordem socioafetiva e cognitiva, embora com um aprendizado posterior da lngua. Evidenciamos claramente essa observao da autora, nas classes de educao inclusiva , onde a minoria surda constitui um pblico em isolamento lingustico, distante de sua cultura e de seus referentes identitrios, assim como esto distantes da lngua oral. Nesse aspecto, discute-se a necessidade de novas propostas educacionais que, segundo a autora, precisam favorecer o desenvolvimento das capacidades dos envolvidos. Sob meu ponto de vista, estas propostas podero reduzir tais prejuzos se apresentadas o mais cedo possvel. Aponta-se ento, o caminho da educao com bilinguismo, ancorada na lngua de sinais como primeira lngua e a partir dessa, o desenvolvimento da lngua do pas. Isso colocaria a criana em contato