Resenha do texto “Mapeamento dos modelos de análise de políticas públicas”
Referência: DYE, Thomas R. Mapeamento dos modelos de análise de políticas públicas. In: Políticas Públicas e Desenvolvimento: bases epistemológicas e modelos de análise. Francisco G. Heidemann e José Francisco Salm. Brasília: Editora Universidade de Brasília, 2009
Os modelos são usados para simplificar, identificar pontos importantes, dar explicações, mostrar as consequências das políticas públicas. São exemplos de modelos existentes: o institucional, o de processo, o de grupo, o de elite, o racional, o incremental, o da teoria dos jogos o da opção pública e o sistêmico. No modelo institucional é visto que a política pública está ligada as instituições porque para ela ser efetivada é necessário que passe por instituições governamentais. A mudança institucional não muda necessariamente a politica publica. A mudança da politica pública esta muito mais ligada a fatores sociais e econômicos que a instituições. O modelo de processo mostra as etapas da formulação de uma política e ele nos ajuda a entender como isso é feito. O modelo de grupos mostra que pessoas com interesses comuns se unem formando um grupo e o a política pública é o resultado das divergências entre os grupos em que o ponto de equilíbrio estará mais próximo do grupo com mais influência. A teoria das elites mostra que as elites definem a política pública mesmo que o povo ache que está sendo representado, as políticas são o reflexo da demanda das elites. O racionalismo espera que as pessoas se comportem como na esfera econômica, isto é, escolhendo a política pública que maximize os benefícios e minimize os custos. O modelo incremental defende que devem ser utilizadas as políticas de governos anteriores, mas incrementando pequenas modificações porque assim é mais seguro. A teoria dos jogos é como a do racionalismo quando as decisões são tomadas da maneira mais racional possível, mas em situações competitivas. A