Resenha do livro: o monge e o executivo
Liderar é servir. Esse é o principal ensinamento do livro “O Monge e o Executivo”. Através da história de John Daily, um bem sucedido executivo acossado pelo temor de iminentes fracassos profissionais e pessoais, busca uma mudança em seu estilo de vida matriculando-se em um curso de liderança. Não é, porém, um curso trivial de gestão: ele é ministrado dentro de um mosteiro e por um frade.
Acostumado à sua vida de executivo, Daily inicialmente mantém-se resistente à rotina do mosteiro, que inclui 5 seções diárias de oração (sendo a primeira às 5 e meia da manhã!), horários fixos para as refeições e total ausência de comunicação com o exterior. Essa resistência inicial no entanto sofre golpe quase mortal quando Daily descobre que seu professor será Leonard Hoffman, um lendário executivo americano, que após a morte da esposa opta por viver seus últimos anos como frade.
Composto por um eclético grupo, desde um resistente sargento do exército americano a um pregador evangélico, a turma do curso de Daily vai aos poucos passando de um ceticismo coletivo para a assimilação da característica fundamental de um líder: servir, ou seja, fornecer todos os recursos e meios para que seus liderados atinjam seu máximo desempenho.
Simeão, nome adotado por Hoffman ao tornar-se frade, conduz a turma para que ela própria chegue às conclusões do que seja ser um líder, quais as qualidades intrínsecas a essa função e o significado de cada uma dessas qualidades. Explica e exemplifica a diferença entre dois pilares muito distintos de liderança: poder, forma coercitiva de liderança, e autoridade, liderança através da confiança. Esta última é o tipo de liderança ideal para Simeão, e para ele ninguém representa melhor esse tipo de liderança que Jesus Cristo, que arrastou e arrasta multidões através do simples exemplo de servir autoridade. Como último ensinamento, o livro prega que