Resenha do livro de henri wallon
No primeiro capítulo a autora falou um pouco sobre a intensa vida de Wallon, sendo ele médico filósofo se interessando pela psicologia quando estava finalizando seus estudos secundários. Wallon ressaltava que a pedagogia e a psicologia deveriam sempre andar juntas, pois uma oferecia o campo de estudo para a outra.
Segundo a autora Wallon viveu em um período muito turbulento da história, entre as duas guerras mundiais, o que incentivou a clareza de sua teoria. Interessou-se desde muito cedo as causas sociais, pois tinha em casa uma atmosfera muito democrática, aliando se ao socialismo partido onde não permaneceu muito tempo pois se desencantou com a atmosfera política que lá havia, mas continuou no meio político sendo deportado, lutando contra os fascistas e se aliando ao comunismo partido onde atuou até a sua morte.
Segundo a autora Wallon concluiu seus estudos como médicos, pois em sua época não havia a disciplina de psicologia, mas ao se formar se dedicou ao estudo de crianças com deficiências mentais, sendo que em 1914 foi a frente de batalha atuando como médico na guerra, mas ao voltar a Paris começou a cuidar dos feridos de guerra e a fazer comparações entre os feridos com lesões cerebrais e as crianças portadoras de deficiência mental.
Ainda neste capítulo a autora ressalta que Wallon participou de vários debates educacionais de sua época incluindo o da Escola Nova, criticando o excesso de espontâneismo que essa escola oferecia. Wallon ocupou vários cargos educacionais como presidente da comissão para a reformulação do sistema de ensino francês, ocupando esse cargo após a morte do físico Paul Langevin, o que resultou no projeto de ensino Langevin Wallon.
No segundo capítulo a autora fala sobre as criticas feitas por Wallon a psicologia introspectiva (acreditam que o psiquismo é interior) e a materialista mecanicista (acreditam que o pensamento é apenas produto do cérebro), pois Wallon ressalta que o homem é um ser