Resenha do livro - Arquitetura Da Linguagem - Noam Chomsky
O livro é baseado em uma palestra de Chomsky realizada em Delhi na Índia em janeiro de 1996. Este encontra-se dividido em três partes, a primeira é o “Prefácio dos organizadores” onde o leitor pode encontrar uma pequena síntese sobre o autor e o assunto abordado em sua palestra a respeito de “A linguagem e sua configuração” que é a segunda parte, o autor faz o embasamento de suas ideias apresentando argumentos convincentes estruturados em sua linha de pesquisa.
A terceira parte trata-se das “Discussões”, essa é uma parte de questões feitas pelo público presente na palestra, por escrito a Chomsky. O professor Rama Kant Agnihotri as classificou em três fragmentos, tentando seguir a linha de ordem com que os dados foram expostos no decorrer do discurso de Chomsky, “O escopo da linguística”, “Aquisição da linguagem” e “Teoria da linguagem”, onde se encontra um maior esclarecimento sobre o tema abordado.
Arquitetura da linguagem aborda o funcionamento da língua, neste primeiro momento Chomsky leva a pauta o “Programa Minimalista” e seus dois pressupostos. O primeiro é o de que há uma “Faculdade de Linguagem” e o segundo para explicitar o primeiro de forma não muito convincente segundo o autor “Expressões Linguísticas”.
A faculdade de linguagem é uma parte pertencente à mente/cérebro dirigida ao conhecimento e uso da linguagem em que a língua é somente um estado alcançado por ela. As “Expressões linguísticas” funcionam como a língua que gera um conjunto infinito de expressões chamando sua teoria de “Gramática Gerativa”.
Dentro das expressões linguísticas existem os sistemas de desempenho (som e sentido) que Chomsky questiona por nunca terem obtido uma atenção específica e quando posto a tona é visto como um pressuposto estranho,