Resenha do filme "O brilho eterno de uma mente sem lembranças"
Nietzsche
Como seria bom apagar de vez aquela lembrança ruim, aquele momento doloroso, as falhas encontradas nas pessoas ao nosso redor, os problemas que nos impedem de viver bem e em harmonia. Ou como seria bom apagar de vez àquela pessoa que pareceu vir para ficar, mas que na verdade só “construiu uma perca tempo”, para no fim ser apenas uma lembrança. Ou simplesmente apagar da mente e da vida aquele indivíduo mau caráter que não sabe valorizar e reconhecer o amor que sente por aquela pessoa que está ao seu lado.
Brilho Eterno de uma mente sem lembranças, retrata esse sentimento e as possibilidades de extinguir de vez esse indivíduo. Joel (Jim Carrey – O Mascara) é um homem que está saindo de uma relação conturbada com sua esposa, onde ele não percebe ser incapaz de demonstrar os seus sentimentos, passa a viver uma nova história, um novo sentimento com Clementine (Kate Winslet – Titanic), uma jovem que encara a vida sempre com entusiasmo e diversão, uma vida louca totalmente contrária a que Joel estava acostumado a levar.
Incapaz de demonstrar seus sentimentos pela pirada Clementine, Joel não consegue aceitar que está amando sua nova paquera, mas ainda assim consegue levar uma relação de quase dois anos, vivendo momentos únicos, mágicos e divertidos com sua amada. Sem conseguir elevar sua relação para uma etapa maior na vida do casal Joel e Clementine têm uma briga feia, com palavras de baixo nível entre os dois. Clementine num ato impulsivo, retratando a genialidade da personagem, decide apagar Joel de vez de sua vida, comparece um consultório desses de lavagem cerebral, ou um desses consultórios que causam danos no cérebro, para conseguir retirar seu amado da sua história, passado, presente e futuro. E consegue!! – Porque não temos um intento desses em nossos tempos? Rsrsrs
Ao descobrir a atitude de sua querida Clementine, Joel se vê em crise existencial, depressão e