aborto
Discutir a legalidade ou não de um Aborto não é das tarefas mais fáceis, pois a questão do Aborto não envolve apenas os artigos expressos no Código Penal Brasileiro, válido desde a década de quarenta sem revisões, envolve também questões individuais como: Moral, Religião, Cultura, Condições Econômicas, entre outros.
A discussão sobre o Aborto Legal aumentou no Brasil devido a decisões judiciais em todo o país para a realização de Aborto em algumas situações especiais como mães portadoras de HIV, formação fetal incompatível com a vida.
As Leis que falam sobre o Aborto diferem-nos diversos lugares do mundo, mas podemos dividi-las em dois grandes grupos: o dos países onde o Aborto é liberado, e o dos países onde o aborto é considerado criminoso.
Na América Latina, a maior parte dos países pune o Aborto inclusive com a pena de reclusão social, e punem com mais veemência os profissionais que praticam este ato. O rigor das Leis Latinas é fortemente influenciado pela forte manifestação da Igreja Católica na região, presente desde a época da colonização europeia.
Para a Enfermagem, o grande desafio ético do Aborto está não em discutir sua legalidade ou não, mas sim em como prestar uma assistência imparcial para as mulheres que praticam este ato e no fato de denunciar ou não para as autoridades legais, uma questão que envolva um Segredo Profissional.
Desenvolvimento
Pode-se considerar Aborto a expulsão fetal do produto conceptual antes de sua viabilidade. De acordo com a OMS, a expulsão ou a extração do concepto pesando 500mg ou menos e idade gestacional entre 20 e 22 semanas. Em uma visão clínica o Aborto pode ser dividido em dois grandes grupos:
Espontâneo.
Provocado ou induzido.
O único tipo de Aborto passível de punição Legal é o Aborto Provocado ou Induzido, realizado fora das situações previstas pela Lei (estupro e risco de vida para a mãe). Existem diferentes formas de se realizar um Aborto, e cada uma delas tem suas