O filme Brilho Eterno de uma Mente Sem Lembran as faz uma compara o entre o homem e os computadores
Curso de Psicologia- Bloco D- 9º Período
Disciplina de Tópicos Integradores
Profª . Me. Raquel Gonçalves da Fonseca
Resenha Crítica e Associativa
Jéssika Tamirys de Oliveira Rocha
Patos de Minas,
Março de 2015
Resenha Crítica e Associativa
O filme Brilho Eterno de uma Mente Sem Lembranças (2004), trata da possibilidade de podermos apagar de nossas memória todas as lembranças indesejáveis, em uma tentativa de mostrar que temos o controle cada vez maior do que queremos sentir ou não. Seja um luto, angústia, dor, ou qualquer tipo de sofrimento que nos torna mais experientes e capazes de enfrentar situações de dificuldades futuras. A intenção é que basta procurar uma clínica e em alguns dias, será como se aquele determinado momento não fizesse parte da sua experiência enquanto ser humano. Através da Psicanálise podemos perceber que o filme aborda o processo de luto e melancolia envolvido na perda do objeto de desejo. Objeto este que se caracteriza através da perda do sentido que Joel (enlutado) sente quando sua amada Clementine (melancólica) não se lembra mais dele, através do apagamento de sua memória. Joel então perde o sentido da vida, começa a viver uma depressão e o processo da perda do objeto de desejo. É interessante que quando Joel percebe que as lembranças de sua amada estão sendo apagadas, ele reluta e acaba criando um conflito interno, levando estas falsas memórias para um “possível” inconsciente. Na tentativa de elaborar o luto, realiza, por meio do desejo, o impedimento da destruição das lembranças de Clementine. Assim, permite a reconstituição do objeto desejado por meio de representações internalizadas.
E como no inconsciente não temos controle sobre o que vamos sentir, ou a que momentos queremos usar o que está “arquivado” ali, ele acaba percebendo a em seu subconsciente, nas formas mais profundas de seu relacionamento, sentindo tudo o que ela fazia ele