Resenha do filme brilho eterno de uma mente sem lembrança
Título original: (Eternal Sunshine of the Spotiess Mind)
Lançamento: 2004 (EUA)
Direção: Michel Gondry
Roteiro: Charlie Kaufman
Atores: Jim Carrey, Kate Winslet, Gerry RobertByrne, Elijah Wood.
Duração: 108 min
Gênero: Comédia Romantica
O filme Brilho Eterno de uma Mente Sem Lembranças faz uma comparação entre o homem e os computadores, ou qualquer tipo de eletrônico capaz de armazenar informações. O filme trata da possibilidade dos seres humanos poderem apagar de suas memórias lembranças indesejáveis, como dor, sofrimentos, perdas. Desse modo, o filme nos transporta ao universo de máquinas, fazendo com que o homem seja uma espécie de computador, que, quando se quer excluir arquivos indesejados é só apertar o botão delete.
A intenção é, através de uma experiência laboratorial, tentar apagar as lembranças que incomodam o indivíduo. Para isso é preciso mapear as áreas cerebrais, através de uma máquina, em que essa memória indesejada esteja alojada. Depois disso, o paciente ao retornar a sua residência toma um remédio com ação de dormência e logo após, o processo de formatação dos fatos se iniciam. No outro dia, quando despertar terá a sensação de como nada aconteceu.
Porém, no caso de Joel, personagem principal do filme, um problema começa o afligir, pois lembranças de sua querida Clementine, estão sendo apagadas de sua memória e, dessa maneira, ele começa uma luta incessante para driblar os efeitos da máquina. Para isso Joel desenvolve uma metodologia em que leva Clementine para lembranças em que ela nunca esteve, para que estas imagens falsas sejam aniquiladas e não as verdadeiras.
A neurociência diz que a memória é um conjunto de ligações entre grupos de neurônios que participam no processo de codificação. Este processo pode tomar parte em diferentes partes do cérebro. Ligações neurais atravessam diferentes partes do cérebro e quanto mais fortes as ligações, mais forte a memória.