Resenha da obra "antígona"

SÓFOCLES. Antígone. Clássicos Jackson, 2005. Disponível em <http://www.ingresso.ufu.br/sites/default/files/certificacao/Teatro_%20Antigone_Sofocles.pdf > Acesso em: 23 de mar. 2013. Antígona, obra trágica escrita pelo dramaturgo grego Sófocles, faz parte da trilogia tebana, juntamente com outras obras referentes à história de Édipo Rei, negligenciado pelo pai, que ao visitar o Oráculo, teve a notícia de que seria morto pelo próprio filho. No entanto, o enredo da obra centraliza-se na ideia de um destino inexorável, previamente traçado pelos Deuses. O fato é que Édipo, no decorrer da vida, mata seu próprio pai, casa-se com sua mãe e gera uma prole incestuosa, marcada segundo o tradicionalismo religioso grego, pela ira e desafeto dos Deuses. Dessa forma, o reino tebano não possuía um líder legítimo, uma vez que Édipo, ao descobrir o que ocorrera entrou em exílio. O trono em vacância deveria, pois, ser ocupado. Assim, de seus quatro filhos: Antígona, Ismênia, Polinice e Etéocles, os dois últimos disputaram pelo trono, e ambos foram mortos um pelo outro. Creonte, tio de Antígona assume o reinado, erguendo-se, pois, em tirania e destinando o devido encaminhamento a Hades para Etéocles, em detrimento de Polinice, o que induz Antígona a desrespeitar o édito do rei, uma vez que para ela tal determinação caracterizava um desrespeito para com o corpo do irmão. Sentenciada à morte, a protagonista apela ao povo, alegando direitos, bem como recebendo apoio da irmã, Ismênia, que se recusou a participar do enterro ilegal do irmão. Já presa, Antígona suicida-se, bem como o seu amado, ao deparar-se com o seu corpo suspenso. Creonte, que seria em breve sogro de Antígona, lamenta-se aos deuses pela perda do filho, embora, após visita de um sábio ancião, tenha decidido oferecer os devidos rituais fúnebres a Polinice. Por fim, Sófocles expõe o suicídio de Eurídice, mulher do rei, ressentida pela morte do último filho, que maldiz Creonte pela eternidade, restando a