Resenha de Obra literária- Antigona de Sófocles
De acordo com a obra Antígona de Sófocles, o direito e a ética já eram objetos de discussão em Tebas, cidade da Grécia. A leitura nos apresenta a história de uma jovem moça, chamada Antígona. Seus irmãos Etéocles e Polinices morrem lutando a porta de Tebas; Tendo fugidos os argivos, que atacavam a cidade, o rei Creonte da cidade de Tebas, pelo qual Etéocles lutava, é o herói do dia.
Antígona vai até sua irmã Ismênia para dar-lhe a notícia de que Creonte não deu as honras da sepultura a Polinices, pois acreditava que ele era um criminoso. Ele ordenou que Polinices permanecesse, "insepulto sem homenagens fúnebres e entregue a abutres." (pág. 6). Antígona pede o auxílio de Ismênia (sua irmã) para enterrar o irmão. Porém Ismênia, diz não querer desobedecer ao costume e a ordem de Creonte, diz durante seu discurso a Antígona: "Convém também lembrar que somos mulheres e não temos como lutar contra homens, além disso, não temos poder algum e estamos submetidas aos mais poderosos. Por isso somos obrigadas a obedecer a suas ordens por mais que nos contrariem"
Antígona fora descoberta ao voltar ao túmulo do irmão e percebe-lo descoberto( , )outra vez. Sem negar o que havia feito, Antígona foi clara e confessou seu ato, desafiando a Creonte: "Estes aqui presentes (indicando o coro) confessariam sua aprovação aos meus atos, se não tivessem a língua tolhida de medo! Contudo um dos privilégios da tirania é justamente dizer e fazer o que quiser."(pág. 33)". Ela volta a provocar a ira de Creonte quando diz:" O povo fala. Por mais que os tiranos sejam afetos a um povo mudo, o povo fala. Fala sussurrando amedrontado, a meia luz, mais fala".(pág. 35).
Diante da situação Creonte manda buscar Ismênia, que se colocou culpada diante do rei. Porém logo fora libertada por nada haver feito. O coro vendo as duas levadas pelos guardas, logo diz: "Eterna é essa