Resenha Crítica Antígona

2079 palavras 9 páginas
RESENHA CRÍTICA DO LIVRO ANTÍGONA
AUTOR: SÓFACLES

TERESINA/PIAUÍ
2013
RESENHA CRÍTICA

Escrita por Sófocles – um dos mais importantes representantes do teatro grego antigo – Antígona é uma obra literária de cunho teatral resultante do século IV a.C. Neste período, a Grécia passava por um momento de apogeu da democracia, transformação política em Atenas e a disseminação de seu modelo político-administrativo para outras cidades-estado. Contrariando o enfoque político contemporâneo a si, Sófocles optou por escrever uma literatura com outro embasamento político e moral. Moldada aos anseios de uma sociedade de parâmetros monárquicos, Antígona apresenta dez personagens. Validados por tendências políticas e utopias, lidam com valores morais e jurídicos de acordo com suas ideologias pessoais. De um lado da trama, havia o povo. A principal personagem, Antígona, agente de seu tempo, idealiza direitos naturais e luta para que estes fossem cumpridos conforme a vontade divina sem medo de ir de encontro ao Estado (representado na figura do rei) para garanti-los. Ismênia, sua irmã, era a protagonização da grande parte da população: por medo das punições do Estado, limitava-se a concordar com suas imposições. Do outro lado, havia o Estado. Embasado em um sistema monárquico, se apresentava através da família real. Creonte, o rei, mostrou-se contraditório durante o desenrolar da história. Ao mesmo tempo em que se mostra autoritário e inflexível, descarrilha, à longa data, aos anseios dos que rogam por mudanças; e, ao mesmo tempo em que se mostra detentor do poder e da riqueza, desvincula-se delas por meio de seu discurso que lastimava a corrupção e os males que o dinheiro trazia. Hémon, filho de Creonte, mostra-se insatisfeito com as decisões tomadas por seu pai, e carrega consigo uma utopia libertadora. Detentor de paixões, apropria-se delas para tentar mudar o curso que a monarquia exigia. Eurídice, esposa de Creonte e

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