Resenha crítica "Antígona"
Do escritor grego Sófocles se passa em uma época onde “as leis” e como eram decididas as sentenças só se cabia a uma pessoa essa função. Ao rei. E nem sempre esse rei, dava sentenças favoráveis e justas. Já que nunca pedia opinião e nem aceitava que outras pessoas dissessem que ele cometia um erro ou deveria pensar um pouco melhor. Esta obra nos mostra como duas opiniões opostas podem ser consideradas certas sobre pontos de vistas diferentes.
Um exemplo atual desse “ponto de vista diferente” é o caso do menino que supostamente matou a família e se suicidou, tem pessoas que acreditam que foi ele tem outras que não.
Em Antígona, Édipo Rei, tem quatro filhos, sendo Etéocles e Polinice, Ismênia e Antígona. No começo da obra já se fala da preocupação de Antígona para com os restos mortais de seus irmãos, que morreram em batalha um contra o outro. Um a favor da cidade de Tebas e outro contra. Cidade essa que esta sendo governada por Creonte, cunhado de Édipo. Creonte sabendo então o que aconteceu manda enterrar com todas honras possivéis o “héroi”, mas lança uma lei que o segundo não seja velado nem sepultado, que o deixe ao relento para os animais, por ser considerado traidor de sua pátria, e quem ousar enterra-lo ou sepulta-lo que será considerado traidor também.
Acontece que Antígona, por amor ao seu irmão descumpre a lei e presta sua última homenagem ao morto. Com este gesto é condenada a morte.
Creonte, sob muitos pontos de vistas é considerado “sem coração”, “maldoso”, “impiedoso”, mas o que ele fez aos olhos do estado era considerado certo. O que qualquer um no lugar dele faria, mesmo se tratando de sua sobrinha e futura nora. A desobediência de Antígona era um afronte contra o poder de Creonte, contra as leis do estado, contra o próprio direito soberano. Creonte, foi firme em defender a sua posição, assim como hoje os governantes são firmes quando aplicam as leis aos transgressores, pois a não punição levaria ao caso de anarquia. E todos fazeriam