Atigona
A obra conta a historia de Antígona, cujo irmão morre e esta demonstra o desejo de enterrar seu corpo. Entretanto, o sepulto não pode ocorrer, pois o falecido é considerado traidor de sua pátria, e quem o fizesse seria tratado igualmente.Antígona vai então contra a lei estabelecida pelo rei Creonte e sozinha enterra o corpo de seu irmão. Ela é então capturada e sentenciada a morte. Seu noivo Hemon, filho de Creonte, apela ao pai que leve em conta os motivos de sua noiva, que apenas desejava proporcionar um enterro justo a seu irmão, porem, o rei foi resistente e manteve sua decisão.
A moça é levada a uma tumba, onde ficara até o momento de sua morte. Em decorrência Tiréias, o adivinho, avisa a Creonte que ao negar o enterro, seu governo foi fadado a destruição. A partir disso Hemon mata-se, triste por sua amada. O reino de Creonte se desmancha e ele lamenta-se por não ter seguido os desígnios dos deuses.
Por muitos Creonte é considerado tirano, mas ele puniu o traidor, aos olhos do estados, completamente justo e legal. A rebeldia de Antígona era uma afronta contra a lei estatal, porem, o que entra em conflito é o rigor de leis injustas. Creonte foi firme defendendo sua posição, pois se não houvesse a punição o caos iria perpetuar-se, onde podemos notar o direito positivo.
Contudo, Antígona também possuía razão. A lei divina determina que homenagens fúnebres sejam prestadas a parentes. Ao seguir a lei natural acabou por desobedecer ao direito posto e imposto pelo estado, a norma estabelecida pelos homens.
Por derradeiro, Antígona debate o conflito entre direito positivo, que forma leis estabelecidas pelos homens, e o direito natural, de origem divina. O crime de Antígona foi seguir a lei estabelecida pelos