RESENHA CRITICA DO TEXTO FRACASSO ESCOLAR
O aumento da demanda Social trouxe uma questão para os educadores, como explicar a diferenças em relação ao rendimento escolar e o acesso desigual, e qual a relação com o mérito pessoal. As explicações e hipóteses podem ter explicação medica e biológica, A primeira delas diz respeito ao potencial elucidativo de seu estudo que, recusando os procedimentos cientificistas que apagam a concretude do real em favor de uma linguagem matematizada e padronizadora, apresenta um quadro significativo e complexo do cotidiano de uma instituição escolar e dos agentes nela envolvidos. Em suas análises, tantas vezes obscurecidas por rótulos e fórmulas abstratas. Por outro lado, em sua pesquisa a peculiaridade do cotidiano de uma instituição não se desliga dos condicionantes históricos de natureza política e social que têm marcando as concepções e práticas educativas em nossa sociedade. As Crianças que não tinham a capacidade de acompanhar o aprendizado de seus colegas passavam a ser considerada como anormais escolares. O texto Fracasso Escolar, de Maria Helena Souza Patto, de 1990, tem em seu contexto alunos da escola pública cujas trajetórias de reprovação foram descritas com solidariedade, compreensão e indignação em um de seus capítulos. Em sua obra a autora coloca que os processos psicossociais envolvidos nas práticas sociais e escolares responsáveis pela produção de "reprovados", "fracassados" e por toda sorte afirmam a incompatibilidade de certas crianças das classes populares para com a aprendizagem e a cultura escolar. Ela também destaca a diferenciação Social imposta muitas vezes pelos próprios professores, de seus condicionantes históricos e sociais ao perscrutar as práticas escolares. Na obra é examinado um recorte racial que afirmava a inferioridade constitucional de amplos segmentos da população brasileira, até as relativamente recentes teses da diferença entre as classes sócias, conhecidas como