resenha cem dias entre o céu e o mar
A história é uma narrativa escrita em estilo poético, onde Amyr Klink narra, passo a passo, os preparativos, as lutas, os obstáculos e os presságios que cercaram sua primeira viagem, relata sua viagem de cem dias no mar contados um a um, todo seu cotidiano, desde o café da manhã até deitar-se, a bordo da "lâmpada flutuante" (o apelido que deu ao minúsculo barco a remo). Foi uma travessia de absolutamente - mais de 3500 milhas (cerca de 6500 quilômetros) desde o porto de Lüderitz, no sul da África, até a praia da Espera no litoral baiano, Este brasileiro apaixonado pelo mar conta sua travessia pelo Atlântico em um barco a remo. Este desafio é realizado com a ajuda de tecnologia moderna, como comida desidratada desenvolvida especialmente para o projeto. Amyr parte de Paraty e chega na África do Sul, levado pelas correntes marinhas. No trajeto é surpreendido por animais marinhos, outras embarcações, tempestades e alguns pequenos contratempos, que tornam saboroso o relato de sua aventura. Conta suas alegrias, suas tristezas e as dificuldades que lá enfrentou, conta da travessia solitária num pequeno barco a remo entre a viagem realizada no Atlântico Sul, onde saiu do continente africano (África) com destino ao Brasil (Bahia). O Atlântico Sul jamais havia sido cruzado com sucesso, a remo. Os mares a que Amyr Klink se lançou já tinham sido antes por vários outros navegados. Não havia propriamente novidade no trajeto, sabia que deveria confiar nas informações adquiridas nos seus estudos e que qualquer informação errada seria fatal, também não havia grande espanto no pequeno tamanho do barco a remo, já que outros de seu porte já tinham vencido águas geladas e raivosas, porém muitos outros também haviam desaparecido entre os mares. Mas sobrava a vontade de se valer das experiências anteriores para desenhar um desafio: o de querer fazer e conseguir juntar gente em torno de uma idéia. A preparação da viagem é rica em curiosas coincidências