religiosos tem maior tendência a sofrer com depressões
O estudo, chefiado pela University College London Medical School e publicado na Psychological Medicine, observou mais de 8 mil pessoas em vários países, que incluíam Espanha, Holanda, Portugal, Chile e a própria Inglaterra. Durante um ano, as pessoas foram entrevistadas e no final um resultado surpreendente surgiu.
Os participantes foram divididos nos seguintes grupos:
Religião definida: aqueles que seguem alguma doutrina, como catolicismo, protestantismo, etc.
Religião indefinida: pessoas com crenças religiosas, mas que não seguem doutrinas ou religiões formais.
Humanistas: pessoas sem nenhum tipo de divindade ou doutrina religiosa, abrangendo assim ateus, agnósticos, deístas, etc.
Para deixar o estudo mais amplo, foram observadas pessoas das zonas urbanas e rurais.
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As pessoas mais propensas a depressão, no final das contas, eram as que seguiam religiões diversas (sem ser a católica ou evangélica), tendo uma taxa de depressão de 11,5%. Os resultados, foram:
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Evangélicos (ou protestantes): 10,9%
Religião indefinida: 10,8%
Católicos: 9,8%
Humanistas: 7%
Sem dúvidas era inesperado que os humanistas, que não tinham nenhum tipo de divindade ou doutrina religiosa, tivessem uma taxa de depressão quase um terço menor do que a média dos religiosos, chegando apenas aos 7%.
A conclusão do estudo foi que os resultados não suportam a ideia de que pontos de vista religiosos e espirituais podem melhorar o bem-estar psicológico. Não há nenhuma evidência de religião agindo como um tampão para evitar a depressão, depois de um evento complicado da vida.