Relações internacionais
Introdução
De acordo com o que a questão proposta sugere trataremos sobre Maquiavel, Kant e Bobbio, Suas igualdades e divergências. Enquanto Kant defende uma moral política, Maquiavel visa uma meta e passa por cima de tudo para obter aquilo que se almeja, enquanto Bobbio traça um paralelo entre os dois.
Maquiavel
Em o príncipe, de Maquiavel, é pregado maneiras de se manter no poder, pois para o autor, era muito mais fácil se tornar líder do que se permanecer como um.
Para que isso fosse possível, o príncipe não poderia ser amado, uma vez que o amor pode se tornar ódio, e o ódio leva a revolta e destituição do poder. Para isso o líder deve ser temido.
Atualmente nota-se que até mesmo em um sistema democrático encontra-se o estilo maquiavélico, por exemplo o parlamento brasileiro, que há um total jogo de poder para que o partido em questão continue com sua supremacia.
Kant
Para Kant, o fim último da humanidade é alcançar a constituição política perfeita. Esta disposição original avança, ainda que de forma lenta. Pode-se percebê-la se mudarmos a perspectiva da observação histórica. Isto a natureza ordenou desde o início, e a natureza ordena somente uma vez, sendo sempre obedecida, mesmo à revelia das vontades individuais. A História fragmentada, vista pela perspectiva individual e pelas idiossincrasias particulares, mostra uma trajetória irregular, cheia de erros e absurdos, mas o historiador filósofo, como propõe Kant, pode procurar a perspectiva da espécie e extrair as diretrizes comuns que norteiam povos diferentes em épocas diferentes. É inclusive dever que se impõem ao homem, quando se torna consciente disso, proceder da melhor maneira para que essa finalidade inevitável se desdobre o quando antes e da melhor maneira.
O cumprimento dessa finalidade é a realização das disposições racionais da humanidade na espécie, já que no indivíduo a razão não pode se desenvolver totalmente.
Bobbio
Para Norberto Bobbio, falar em política enquanto