Relações internacionais
Licenciatura em Relações Internacionais
Sociologia da Paz e dos Conflitos
A TRANSNACIONALIZAÇÃO DA DEFESA
E SEGURANÇA
Discente: Bruno Alexandre Dias Quintino Nº 26358
Docente: Brígida Rocha Brito
2011
ÍNDICE
INTRODUÇÃO
Na sequência da Segunda Guerra Mundial e com a incapacidade por parte da Sociedade das Nações em evitar o conflito, sentiu-se uma forte necessidade em mudar para melhor se poder garantir a Defesa e Segurança no mundo.
Mais de 50 milhões de vítimas eram inaceitáveis para a humanidade e a 26 de Junho de 1945 era assinada em São Francisco a Carta das Nações Unidas que instituiu a Organização das Nações Unidas dando assim início à Transnacionalização da Defesa e Segurança.
A partir deste momento multiplicam-se as parcerias, coligações e pactos que visam a Defesa e Segurança dos seus constituintes. Mas nem sempre estas organizações são vistas com bons olhos por parte de outras e na realidade os desentendimentos vêem a crescer de forma significativa e viriam a suscitar novos conflitos um pouco por toda a parte.
A Transnacionalização da Defesa e Segurança tem vindo a transformar o mundo em que vivemos e as Organizações Internacionais a ela inerentes passaram a ter um papel fulcral nas Relações Internacionais dos dias de hoje. Estas Organizações visam hoje solucionar todo o tipo de problemas que afectam ou ameaçam as populações, prevenindo assim novos conflitos.
Terrorismo, fundamentalismos religiosos, Estados não democráticos e conflitos étnicos marcam a agenda das Organizações. Através da Defesa e Segurança, e aliadas à ajuda humanitária e económica tenta-se criar sustentabilidade para se evitar novos focos de conflitos.
Muito tem sido feito, mas muito tem ficado por fazer, misturam-se os princípios das Organizações com os interesses dos Estados e a dificuldade cada vez maior em definir quem é quem, e quem faz o que, e porque, está a deixar a comunidade internacional muito confusa em relação ao futuro